“Se pudéssemos saber, em primeiro lugar, em que ponto nos encontramos e até que ponto avançaremos, estaríamos em melhores condições para julgar o que fazer e como fazê-lo”.
Abraham Lincoln

Ainda é comum nos depararmos com organizações que:

1.    Não tem o planejamento orçamentário
2.    Tem o planejamento orçamentário parcial
3.    Tem o planejamento orçamentário, porém não integrado
4.    Tem o planejamento orçamentário, porém sem análise das implicações futuras

Planejamento orçamentário nada mais é do que planejar as receitas, custos, despesas e investimentos que sua empresa estima para o período do horizonte estratégico.

De forma resumida o planejamento estratégico busca antecipar o futuro.

Se sua organização não tem planejamento orçamentário, pode estar sendo surpreendida pelo desempenho realizado, deixando de aproveitar oportunidades de crescimento no mercado de atuação ou sofrendo os efeitos adversos de maus resultados.

Já as empresas que tem o planejamento orçamentário parcial, significa que podem trabalhar com a projeção de receitas, custos e despesas de uma forma mais sintética que permite pouca rastreabilidade quando o desempenho oscila para mais ou para menos do que foi previsto. 

Em outros casos, o parcial se refere a falta do planejamento de indicadores estratégicos como o ponto de equilíbrio e o Ebtida.

Para as empresas que tem o planejamento orçamentário, porém não integrado existe alta probabilidade de desconexão entre o orçamento contábil e o orçamento financeiro (fluxo de caixa). 
Também nestes casos, é comum haver retrabalhos entre as rotinas financeiras e contábeis, tornando o custo do processo bem maior que o necessário.

Por fim, as empresas que tem o planejamento orçamentário integrado, porém sem análise das implicações futuras, deixa de conhecer os efeitos do desempenho presente para as metas acumuladas no ano corrente e para as metas dos anos seguintes do horizonte estratégico.

É simples: estamos no mês de abril, as metas de vendas acumuladas não foram alcançadas até o mês de março. Como fica a projeção acumulada para dezembro?

A primeira resposta pode ser, vamos pegar o saldo da diferença e dividir nos meses que faltam para fechar o ano. Certo?

Errado, pois como diz Joel Baker “visão sem ação não passa de sonho”. Se vamos ter ações, tem impactos no orçamento. Daí a necessidade de novas simulações de cenários.

Se sua empresa se identifica com um destes perfis, está na hora de buscar alternativas. 

Afinal, não deixe para amanhã o que você pode saber hoje!